Aulas online ou presenciais? Qual sistema será adotado em 2022 pelas instituições de ensino?
Além dos enormes impactos na saúde, economia e vida social, a pandemia do coronavírus também provocou mudanças (positivas e negativas) na educação em todo mundo.
Devido à necessidade de isolamento social para conter a proliferação do vírus, as escolas precisaram fechar as portas por tempo indeterminado e adotar as salas de aula virtuais… Mas, em 2022, a expectativa é esse cenário voltar a mudar.
Quer saber qual regime será usado pela maioria das instituições de ensino esse ano? Continue conosco nesse conteúdo!
Boa leitura.
Impacto das aulas online na dinâmica de ensino
Por mais que o ensino EAD não seja uma novidade, esse formato remoto de aprendizagem era mais comum em instituições de ensino superior.
Desse modo, os alunos mais novos e as escolas precisaram se adaptar ao novo regime.
Essa mudança necessária, dado o cenário de insegurança sanitária, provocou inúmeras transformações nos métodos de ensino utilizados pelas instituições — tanto de modo positivo, como negativo.
A principal desvantagem das aulas online, sobretudo nos primeiros meses de implementação, foi a enorme desconcentração e desinteresse dos estudantes, provocando uma queda no rendimento.
Em contrapartida, esse ponto negativo causou um impacto positivo no sistema de ensino, que precisou ser remodelado para aumentar o engajamento dos alunos.
Por exemplo, foram utilizadas ferramentas tecnologias que estimulavam a participação dos alunos durante a aula.
Além disso, algumas escolas optaram pela mudança no sistema de avaliação, aplicando métodos capazes de estimular outras áreas de conhecimento e habilidades.
Também é importante destacar que as aulas online impactaram positivamente a gestão escolar de inúmeras instituições, devido à necessidade de implementar recursos para melhorar a comunicação com pais, alunos e professores.
Aula online ou aula presencial: qual a posição do MEC?
Desde o final de 2021, as famílias e instituições de ensino estavam com expectativas em relação à retomada do regime tradicional de ensino.
Para sanar as dúvidas se as aulas seriam online ou presenciais, o Ministério da Educação divulgou uma Nota de Esclarecimento, informando que o retorno às salas em 2022 deveria ser prioridade de todas as instituições de ensino.
Essa determinação do MEC ocorreu devido aos baixos índices de desempenho apresentados pelos estudantes durante o regime remoto, sobretudo entre os alunos de escolas públicas — por conta da dificuldade em implementar o modelo online.
Ademais, mesmo que o retorno às salas de aulas seja uma prioridade das instituições de ensino, este somente vai acontecer caso os profissionais e alunos adotem as medidas de segurança necessárias.
Estados que confirmaram a retomada do ensino presencial
Após a nota divulgada pelo MEC, os estados brasileiros começaram a se pronunciar acerca do tema aulas online ou presenciais, informando aos estudantes, pais e professores sobre suas devidas posições.
De modo geral, grande parte dos estados optaram pelo retorno às salas de aula, tornando obrigatório o regime presencial — enquanto outros decidiram continuar o ensino remoto ou adotar a modalidade híbrida.
Importante destacar que mesmo nos estados que tornaram obrigatório o ensino presencial, foi determinado que as aulas poderão retornar para a modalidade online caso o número de infectados volte a crescer.
Inclusive, as instituições de ensino devem estar preparadas para essa possibilidade, de modo a reduzir os impactos da nova mudança na qualidade do ensino.
Como preparar a escola para a aula presencial
O maior peso durante a decisão entre as aulas online e presenciais foi em relação à qualidade do ensino e déficit no aprendizado, enfrentado por estudantes que tiveram dificuldades em se adaptar ao novo sistema.
Afinal, diferente das salas de aula, as residências possuem muitos vetores de distração — celular, televisão, familiares, animais de estimação… — que impedem a concentração total dos alunos.
Portanto, a maioria das instituições decidiu aproveitar a recomendação do Ministério da Educação e retornar o ensino presencial.
Para aumentar a segurança dos alunos, professores e demais funcionários, é fundamental preparar a escola.
Ou seja, disponibilize materiais de higiene pessoal (álcool em gel e sabonete líquido), organize as salas de modo a garantir o distanciamento social e treine a equipe de limpeza conforme métodos seguros de higienização.
Protocolos de segurança durante a volta às aulas
Além de incentivar as aulas presenciais, o MEC também determinou que as instituições de ensino que optarem pelo modelo tradicional adotem protocolos de biossegurança.
São eles:
- Utilizar máscaras descartáveis ou de tecido, enquanto estiver na escola;
- Higienizar as mãos frequentemente com álcool em gel 70% ou com água e sabão;
- Evitar contatos com outras pessoas, com abraços, apertos de mãos ou beijos;
- Manter os estudantes e carteiras distanciadas em pelo menos 1 metro;
- Não compartilhar objetos, sejam pessoais ou didáticos — como livros e jogos;
- Cobrir o nariz e boca ao espirrar ou tossir, utilizando o braço ou um lenço;
- Higienizar frequentemente os aparelhos celulares e demais dispositivos eletrônicos usados pelo estudante na sala de aula.
Com essas medidas, será possível controlar o nível de contaminação nas escolas e impedir o aumento de casos — e o retorno ao modelo online.
Atenção: fique atento às regras estabelecidas pelo seu estado, por exemplo, sobre a quantidade de alunos permitida em uma sala de aula!
Importância da vacinação infantil para o retorno presencial
O ano de 2022 iniciou com uma excelente notícia para os pais das crianças: o governo federal aprovou a vacinação infantil, dando início ao processo de imunização dos pequenos.
Além de contribuir para redução no número de casos entre esse público, essa medida facilitou bastante a escolha das instituições entre aulas online ou presenciais!
Afinal, com os pequenos imunizados, os riscos de contaminação são reduzidos, tornando o retorno às salas de aula ainda mais seguros — tanto para os alunos, como também para suas famílias, professores e funcionários.
Portanto, é recomendado que as instituições de ensino incentivem a vacinação dos seus estudantes, criando campanhas e entrando em contato com os pais.
Uma maneira de fazer isso é disponibilizando materiais que respondam às principais dúvidas em relação à vacina no público infantil.
Aulas online ou presenciais ou híbrido: qual será o melhor regime?
Durante um grande período de 2021, as instituições de ensino encontram um meio-termo entre as aulas online ou presenciais: o regime híbrido.
Nesse sistema, metade dos estudantes assistiam às aulas na sala, enquanto outros permaneciam em suas casas — fazendo o revezamento, caso muitos alunos manifestassem o interesse no ensino presencial.
Mesmo que o governo tenha liberado o retorno de 100% dos estudantes às salas de aulas, muitas instituições de ensino continuarão adotando o sistema híbrido.
Essa escolha foi incentivada tanto visando a segurança de todos, como também visando continuar aproveitando os recursos tecnológicos e suas vantagens, usados durante a pandemia.
Inclusive, o regime híbrido foi optado pela maioria das instituições de ensino superior.
Conclusão
Ainda dá tempo de organizar a gestão da sua escola e iniciar 2022 com o sistema presencial — deixando de lado as salas de aulas virtuais.
Contudo, antes de decidir, considere todos os pontos apresentados nesse conteúdo, desde as vantagens de cada sistema até a determinação do seu estado.
Faça uma escolha assertiva e cuidadosa, colocando sempre a segurança dos alunos, professores e funcionários em primeiro lugar.
E claro: entre em contato com as famílias, perguntando se eles preferem aulas online ou presenciais e tome uma decisão em conjunto, que agrade a todos!